1Divinópolis
2 Itaúna
3 Nova Serrana
4 Bom Despacho.
1 Divinópolis
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Divinópolis é um
município brasileiro do
estado de
Minas Gerais. Polo do Oeste de Minas e também a maior cidade da
Mesorregião do Oeste de Minas e da microrregião de mesmo nome. Está localizada próxima à
região metropolitana de Belo Horizonte e distante a cerca de 120 quilômetros da
capital do estado. Limita-se ao norte com
Nova Serrana, ao noroeste com
Perdigão, a oeste com
Santo Antônio do Monte, a sudoeste com
São Sebastião do Oeste, ao sul com
Cláudio e a leste com
Carmo do Cajuru e
São Gonçalo do Pará, sendo cortada por dois rios:
Rio Itapecerica e
Rio Pará.
Segundo estimativas do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
sua população era de 230 848 habitantes em 2015, sendo o mais populoso
município da Mesorregião do Oeste de Minas e o 12ª
mais populoso do estado de Minas Gerais, ocupando uma área de pouco mais de 708 quilômetro quadrados. A cidade é reconhecida como pólo da moda do estado de
Minas Gerais, devido à alta concentração de indústrias do ramo confeccionista e têxtil.
Símbolos oficiais
Além do Hino Municipal, são símbolos do município de Divinópolis o
Brasão e a
Bandeira,
criados pelo professor Agamenon José Siqueira, a partir de desenhos e
sugestões apresentados por estudantes e por outros interessados, em
concurso instituído pela Lei Municipal 698, de 29 de maio de 1966, do
prefeito
Fábio Botelho Notini.
[7]
Anos depois, o prefeito Antônio Martins, com aprovação da Câmara,
sancionou a Lei Municipal 1.063, de 10 de novembro de 1973,
oficializando os elementos representativos da municipalidade, onde se
identificam dois históricos fatores do progresso e desenvolvimento de
Divinópolis: a
ferrovia e a
indústria siderúrgica.
Em 1997, o prefeito Domingos Sávio oficializou a interpretação dos
símbolos municipais, acolhendo projeto da Câmara Municipal que se
transformou na Lei 4. 244, de 29 de setembro de 1997.
A letra e a música do Hino Municipal (cantado em algumas escolas
desde 1935) é de autoria do advogado, professor,escritor e poeta José
Pereira Brasil, primeiro
juiz da
Comarca
de Divinópolis. Foi oficializado pelo prefeito Walchir Jésus de Resende
Costa, através da Lei Municipal 761, de 1o de agosto de 1967.
A transcrição gráfica e o arranjo original foram feitos pela artista
divinopolitana Simpliciana Brandão, violinista e professora de música.
Sua primeira execução oficial, foi na praça Benedito Valadares, em
1 de junho de
1973, com orquestra & vozes regidas pelo
maestro José Geraldo Rocha, com arranjos especiais do violinista Jacinto Guimarães.(Revista A Prova, n. 9, 2002, pp.20 a 23)
História
Divinópolis
foi fundada em 1767, por João Pimenta Ferreira em nome de cinquenta
famílias que viviam em propriedades próximas ao Rio Itapecerica e Pará. O
primeiro assentamento ocorreu próximo às margens deste rio e a partir
daí começou a ser denominado Paragem do Itapecerica em referência a ele.
Em 1770 passou a se denominar Espírito Santo do Itapecerica, sendo um
distrito da cidade denominada de Tamanduá ( Hoje Itapecerica ). Em 1912
se tornou uma cidade com o nome de Divinópolis em homenagem a seu antigo
nome.
A chegada da estrada de Ferro Oeste de Minas em 1890 permitiu a
instalação de indústrias siderúrgicas de aço e ferro, ocasionando um
desenvolvimento da cidade.
Geografia
Município
de Divinópolis está localizado na zona metalúrgica, micro-região (186)
do Vale do Itapecerica: -20,13889 (latitude Sul) -44,88389 (longitude
Oeste); macro-região do Alto São Francisco, margem direita. Faz limites
com os seguintes municípios:
Nova Serrana (Norte),
Perdigão (Noroeste),
Santo Antônio do Monte (Oeste),
São Sebastião do Oeste (Sudoeste),
Cláudio (Sul),
Carmo do Cajuru (Leste) e
São Gonçalo do Pará (Leste).
O território é banhado por dois rios, ambos afluentes e tributários
do Rio São Francisco: o rio Pará, que nasce em Entre Rios de Minas e
banha toda a costa de Divinópolis, e o rio Itapecerica, que nasce nesta
região (Ribeirões Boa Vista e Tamanduá), cortando a cidade
transversalmente nos seus 18 km de extensão. Deságua no rio Pará.
Relevo
Divinópolis
situa-se numa região de terras altas, principalmente a Oeste/Noroeste,
onde se concentram 8% dos 15% de terrenos montanhosos que formam o
território municipal, composto de
campos (53%) e de áreas planas (32%).
A Serra dos Caetanos é a mais alta com 1.106 metros. Do seu alto
rochoso podem ser vistas as principais elevações e inclusive parte da
Cidade e do distrito Santo Antônio dos Campos. O ponto mais elevado
urbano
está no Jardim das Acácias, a 829,7 metros. O ponto mais baixo, 670
metros, está localizado na foz do córrego do Morro Grande no
rio Itapecerica, bairro Danilo Passos/Vila Romana.
A maior parte das terras é formada de latossolos vermelho e
alaranjado argilosos: profundos, porosos, meteorizados, pouco
resistentes, pouco férteis e de reação ácida. É um complexo
geológico pré-cambriano arqueozoico, com alguma quantidade de minerais como a pedra granito e quartzos (FF).
Clima
O clima é semiúmido com estação seca, classificado como Tropical de Altitude (
Cwa na
Classificação climática de Köppen-Geiger) com ventos dominando de Sudeste e Nordeste, fracos e moderados: umidade relativa do ar, em média, nos 72%.
Índice pluviométrico superior a 1 300 mm e
temperatura média anual de 22 °C.
[8]
Segundo dados do
Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), desde 1995 a menor
temperatura registrada em Divinópolis foi de 0,7 °C em 18 de julho de 2000,
[9] e a maior atingiu 38,4 °C em 22 de outubro de 2015, superando o recorde de 38,3 °C em 15 de outubro de 2014.
[10] O maior acumulado de
precipitação
em 24 horas foi de 154,1 mm em 2 de janeiro de 2012. Outros grandes
acumulados foram 122 mm em 30 de janeiro de 2008, 112,9 mm em 21 de
outubro de 1997 e 104,9 mm em 16 de janeiro de 2003
[11] O menor índice de
umidade relativa do ar (URA), de 12%, foi registrado na tarde de 29 de setembro de 2004.
[12]
[Esconder]Dados climatológicos para Divinópolis |
Mês |
Jan |
Fev |
Mar |
Abr |
Mai |
Jun |
Jul |
Ago |
Set |
Out |
Nov |
Dez |
Ano |
Temperatura máxima absoluta (°C) |
36,7 |
35,5 |
34,9 |
33,5 |
33,4 |
30,8 |
32,2 |
35,4 |
37,4 |
38,4 |
36,2 |
36,1 |
38,4 |
Temperatura máxima média (°C) |
29,6 |
29,8 |
29,2 |
27,9 |
26,7 |
25,8 |
26,5 |
27,9 |
28,8 |
29,3 |
28,8 |
28,4 |
28,2 |
Temperatura média (°C) |
23,8 |
23,8 |
23,1 |
21,3 |
19,4 |
18,1 |
18,5 |
20 |
21,8 |
23 |
23 |
22,7 |
21,5 |
Temperatura mínima média (°C) |
18,1 |
17,9 |
17,1 |
14,7 |
12,1 |
10,5 |
10,6 |
12,2 |
14,8 |
16,7 |
17,3 |
17,1 |
14,9 |
Temperatura mínima absoluta (°C) |
15,3 |
13,6 |
11,8 |
7,7 |
4,4 |
5,3 |
0,7 |
4,7 |
6,2 |
10,4 |
10,8 |
14 |
0,7 |
Precipitação (mm) |
262 |
182 |
156 |
48 |
17 |
10 |
8 |
6 |
39 |
99 |
194 |
294 |
1 313 |
Fonte: Climate-Data.org[8] e Instituto Nacional de Meteorologia (recordes de temperatura, 1995-presente).[9][10] |
Economia
Indústria da confecção e prestação de serviços
Ao
fim dos anos 1970, os problemas econômicos do setor levaram à demissão
de empregados e ao fechamento de empresas. As dificuldades provocaram o
surgimento da indústria da
confecção,
que contornou o desemprego crescente e se transformou em importante
alternativa econômica. O efeito imediato foi o incremento da
construção civil
e dos transportes rodoviários e uma moderada redução dos problemas
sociais. Hoje, cerca de 20 mil pessoas, estão diretamente empregadas a
esse setor, mantendo aceitável o nível de desemprego.
Divinópolis é a cidade-pólo do Alto São Francisco, conhecida pela
qualidade de suas confecções, mas destacada também pela prestação de
serviços de profissionais liberais, pelos serviços da
administração
pública (dos três níveis), pelo comércio diversificado e pela qualidade
de suas escolas de ensino regular e de graduação superior em mais de 15
áreas.
Demografia
Segundo
Censo realizado no ano de 2010 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística), Divinópolis ocupa a 12ª posição do total de
853 cidades, no ranking das cidades mais populosas do estado de Minas
Gerais, com população total de 213.076 habitantes, estando à frente de
cidades como Poços de Caldas, Varginha, Barbacena, Ituiutaba, Araguari e
Pouso Alegre. Pelo IBGE 2004, Divinópolis apresenta um quadro social
com alta taxa de alfabetização (94,7%). A taxa de
Crescimento populacional
de Divinópolis é da ordem de 4,2% ao ano. Aproximadamente 7.300 pessoas
(em média dos últimos 10 anos). A frota de veículos registra 84.543
segundo dados do DENATRAN para o ano de 2009 e o eleitorado é de 158.098
com dados do TRE-MG.
Subdivisões
A cidade de Divinópolis é dividida em seis regiões sendo elas a
Região Central, Região Sudeste, Região Nordeste, Região Sudoeste, Região Oeste e Região Noroeste.[13]
Região Central
Praça do Santuário, localizada na Região Central da cidade.
É aonde se encontra o centro comercial da cidade e bairros como
Sídil, Capitão Silva e Vila Belo Horizonte. Atualmente é aonde se
localiza os principais órgãos municipais, jurídicos e de administração
da cidade, como por exemplo, Fórum, Tribunal de Justiça Eleitoral,
Delegacias e muitas das Secretárias Municipais. As principais áreas de
lazer são as praças espalhadas pelo Centro e a área boêmia conhecida
como Savassinha.
[14]
Savassinha, na Região Central da cidade.
Região Sudeste
Localizada no lado leste do Rio Itapecerica, É a região mais
populosa, com cerca de um 1/4 da população da cidade, destacada por
bairros como Porto Velho, Interlagos, Santa Rosa, Nações, Paraíso, Nossa
Senhora das Graças. Na região Sudeste foi instalada em 2014 a Unidade
de Pronto Atendimento Padre Roberto que passou a operar como pronto
atendimento no lugar do Pronto Socorro Municipal.
[15] É também na região Sudeste que se localiza o
Aeroporto Brigadeiro Cabral,
principal aeroporto do Centro Oeste Mineiro. As principais vias de
acesso à Região Sudeste são a Rua Goías/ Avenida Gabriel Passos e a Rua
Bom Sucesso, principal ligação da cidade à
Carmo do Cajuru.
[16]
Região Nordeste
Localizada
no lado Leste do Rio Itapecerica, é importante por bairros como
Niterói, Manoel Valinhas, Danilo Passos, Icaraí e o Centro Industrial
Jovelino Rabelo, este último muito importante para a economia da cidade.
Está localizado na Região Nordeste o 4° maior hospital de minas e maior
e mais importante da cidade, o hospital São João de Deus, muito
importante para toda a região
Centro Oeste de Minas. No bairro Universitários localiza-se o campus Divinópolis da Faculdade Pitágoras, ex FADOM. Também na região encontramos o
Parque da Ilha,
principal parque ecológico em perímetro urbano da cidade. Na região
Nordeste localiza-se muitos dos bairros mais distantes da cidade,
chamados por vez de Nordeste Distante. As principais vias de acesso são a
Avenida Governador Magalhães Pinto e a Rua Vereador José Constantino
Sobrinho. A Região é a principal saída pra
Belo Horizonte, iniciando nela o Anel Rodoviário.
[17]
Região Sudoeste
Localizada
no lado oeste do Rio Itapecerica, a região em largo desenvolvimento.
Muitas das principais obras da cidade se encontram na região, como o
Hospital Municipal. As duas grandes faculdades públicas da cidade, UEMG e
UFSJ, e o CEFET-MG, também se encontram na região. Destacam bairros
como São José, Catalão, Belvedere e São Judas. Na região também
encontra-se a nova sede da Prefeitura de Divinópolis
[18]
e o Parque de Exposição, palco das maiores eventos da região, sediando
festas e shows em seu espaço amplo. Na região Sudoeste também se
encontra muitos dos bairros mais distantes da cidade, chamados por vez
de Sudoeste Distante. As principais vias de acesso são a Avenida Paraná,
Avenida Amazonas, Avenida Autorama e o Anel Rodoviário. É a principal
saída para o
Sul de Minas e
São Paulo.
[19]
Região Oeste
Encontra-se
no alto da Região Central e nela se encontra bairros importantes como
Ipiranga, Tietê e Belo Vale. As principais vias de acesso são a Rua
Goiás, Avenida Rio de Janeiro e o Anel Rodoviário. Nela se encontra a
principal saída para Santo Antônio dos Campos, distrito de Divinópolis.
[20]
Região Noroeste
Shopping Pátio Divinópolis, localizado no bairro Santa Clara.
Localizada nas áreas norte e noroeste da cidade. Muito importante
para a economia da cidade por ser o principal centro comercial têxtil da
cidade que é polo mineiro da moda. Nela se encontram vários shoppings
de vestuários como também o Shopping Patio Divinópolis. Na região também
se localiza a rodoviária da cidade no bairro Santa Clara além do Campus
Divinópolis da Unifenas no bairro Liberdade. Os principais bairros são
Afonso Pena, Santa Clara, Bom Pastor, Padre Líbério, Candelária. A
região é cortada pelo Anel Rodoviário dividindo-a ao meio. As principais
vias de acesso são a Avenida JK e a Avenida Sete de Setembro, além do
Anel Rodoviário.
Educação
Universidade Estadual de Minas Gerais, em Divinópolis
Segundo a prefeitura, o município recebeu nota 5,32 no Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB, ficando entre as 64 mais bem
classificadas do Brasil. Atualmente, 30% das escolas que possuem ensino
fundamental avaliadas pelo IDEB em Divinópolis pertencem à rede
municipal de ensino.
[21]
Campus Dona Lindu da
UFSJ em Divinópolis
Divinópolis abriga Campus Dona Lindu da
Universidade Federal de São João Del Rei
(UFSJ). A unidade oferta quatro cursos na área da saúde: Bioquímica,
Enfermagem, Farmácia e Medicina. O campus foi criado para sanar a
demanda de profissionais da saúde na região.
[22]
A cidade também abriga um campus da
Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), localizada no antigo campus da FUNEDI/INESP
[23].
São oferecidos os cursos de Ciências Biológicas, Comunicação Social
-Publicidade e Propaganda, Educação Física (Licenciatura e Bacharelado),
Enfermagem, Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Engenharia da
Computação, Fisioterapia, História, Jornalismo, Letras, Matemática,
Pedagogia, Psicologia, Química e Serviço Social.
[24]
O
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais
(CEFET-MG) também possui uma unidade na cidade, oferecendo três cursos
técnicos integrados ao ensino médio, Eletromecânica, Informática e
Produção de Moda, além do curso em nível superior de Engenharia
Mecatrônica.
Infraestrutura
Fornecimento de energia elétrica
Dispondo
de um razoável potencial energético, o Rio Pará fornece energia para
Divinópolis e vários municípios da região através da
Usina do Gafanhoto,
que está integrada ao sistema CEMIG. A Usina do Gafanhoto tem um
significado especial, pois foi a primeira realização de vulto do Governo
mineiro no campo da energia elétrica operando a partir de 1946.
Construída com a finalidade de fornecer energia à
Cidade Industrial de Contagem,
[25]
a usina foi o primeiro empreendimento para geração de energia elétrica
da CEMIG e serviu para disponibilizar oferta de energia para a
instalação de novas indústrias e contribuir para o desenvolvimento
econômico do estado.
[26] Gera atualmente pouco mais de 14 MW(mega watts).
Além desta usina, ainda está instalada no município vizinho de Carmo do Cajuru,
uma outra com o nome homônimo da cidade. Gera cerca de 7.200 MW(mega watts) e teve inicio de sua operação em 1959.
Situada bem próximo do centro urbano, encontra-se uma pequena usina
que pertencia a extinta V.F.C.O.(Viação Férrea Centro Oeste) que mais
tarde foi integrada à RFFSA. Esta usina fornecia energia para as
oficinas da ferrovia instaladas no bairro Esplanda. Hoje pertence a um
grupo privado (FCA) que pretende produzir energia repassando à CEMIG.
Abastecimento de água
Em
Divinópolis, o fornecimento de água tratada à população está a encargo
da COPASA ( Companhia de Saneamento de Minas Gerais). O sistema de
captação superficial localiza-se à margem esquerda do Rio Itapecerica.
Depois de captada a água é tratada em um laboratório situado no prédio
cintral da estação de tratamento d’ água, onde depois é distribuída à
população.
A água é armazenada em reservatórios estrategicamente localizados. O
sistema de captação da água conta ainda, com estações elevatórias de
água tratada para abastecer os reservatórios localizados nas partes
altas.
Divinópolis conta com dois sistemas de abastecimento de água: o
Sistema do rio Pará, atualmente com produção de 120 l/s, e do rio
Itapecerica, com produção de 500 l/s. A COPASA está investindo cerca de
R$57,7 milhões na ampliação do sistema, com a conclusão das obras, a
capacidade instalada atenderá a uma população de até 310 mil habitantes,
que é a prevista para o final de 2033.
Cultura, esporte e lazer
Museu Histórico
Fica
localizado próximo à Catedral do Divino Espírito Santo. A antiga casa
construída no antigo largo da Matriz do Arraial do Espírito Santo do
Itapecerica foi fundada nesta região para ser a residência do Capitão
Domingos Francisco Gontijo. Passou a ser a principal residência
hospitaleira do então Arraial, abrigando até, após a emancipação do
município, o primeiro presidente da Câmara de Divinópolis, Antônio
Olímpio de Morais. Lá em 1906 foi também a primeira sala de cinema na
cidade, com projetor portátil a gás de carbureto. Abrigou também um
posto de saúde. Foi também cúria paroquial, colégio seráfico, convento
dos frades e sede do Comissariado dos Franciscanos Gorcomienses
(Holanda), que lá morariam até 1926. Em 1937 a congregação das Filhas de
N.S. do Sagrado Coração ali assumiu a Escola Normal Dr. Mário
Casasanta. Daí até 1978, sediou outras três instituições de ensino,
quando foi mais uma vez fechado e seriamente depredado.
Apesar de uma lei que em 1982 declarar o casarão de interesse
histórico e artístico do Município, parte do sobrado foi demolida com o
pretexto de urbanizar a praça. A partir de 1985 é que sob supervisão do
Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais
(IEPHA/MG), a parte remanescente é reformada e restaurada em 1985. O
histórico sobrado, logo em seguida, passa a abrigar o Museu Histórico de
Divinópolis, que ali se instala festivamente em 31 de maio de 1986. Em
15 de dezembro de 1988, por intermédio da Lei Municipal n.° 2.456, o
"casarão" torna-se o primeiro bem cultural tombado pelo Município, e
hoje constitui-se no último remanescente do conjunto arquitetônico tido
como o núcleo urbano gerador da cidade, símbolo maior das primeiras e
históricas lutas da comunidade em defesa do seu patrimônio cultural. O
Museu recebeu, nos anos de 2004 e 2005, um total de visitantes que
chegou a 34.380. De fevereiro a novembro de 2006, o número de visitas é
de 10.484. No mesmo período foram realizadas 48 apresentações na Praça
Dom Cristiano, e 76 escolas visitaram as exposições.
Teatro
Nos anos
de 1930 foi construída a usina Gravatá e abasteceu o mercado com álcool
combustível até a o fim da segunda Guerra. De lá foi reativada em 1950
passando a produzir polvilho e ração balanceada. Após desativada por
longos períodos, foi reformada e reaberta como Teatro Municipal. Passou a
ser a partir de 2008 o único teatro da cidade, com o fim das atividades
de um teatro da iniciativa privada, denominado Theatron.
Cinema
Assim
como a maioria dos grandes centros urbanos, as cinco salas de cinema de
Divinópolis estão localizadas em um Shopping Center, o Shopping Pátio
Divinópolis. Entre as décadas de 50 a 90, a cidade possuía 4 cinemas:
Três cinemas de Propriedade do Sr. Sebastião Pardini: Cine Arte Ideal,
Cine Divinópolis, Cine Popular. E o último a encerrar as atividades, o
Cine Alhambra.
Festas, Festivais e Eventos Oficiais
Divinaexpo : Sempre ocorrendo na época do aniversário da cidade.
Trata-se de um evento tradicional com rodeio e atrações sertanejas, além
de várias outras festividades.
Divina Light: Em 2009 foi criada a Divina Light, ensaio oficial da DivinaFolia, ocorre em setembro.
Divinafolia : A maior festa micareta da região e uma das maiores do estado atualmente em novembro.
Festa a fantasia : Ocorre no período de outubro.
Desfile Cívico: É tradição no aniversário de Divinópolis, todo ano acontece o desfile cívico na Avenida 1° de Junho.
FNE - Feira Nacional do Empreendedorismo: Realizado pela escola
Cebrac desde o ano de 2012 se tornou um evento oficial do município,
acontece no mês de maio.
Estádio Farião, em Divinópolis.
Futebol
Divinópolis conta com um clube de futebol tradicional na segunda divisão do futebol mineiro, o
Guarani,
conhecido como Bugre. Após disputar a segunda divisão do campeonato
estadual, o bom desempenho em 2010 levou-o novamente ao seu lugar de
origem, a primeira divisão do futebol mineiro. A sede do clube fica no
bairro Porto Velho, onde está sediado o estádio Waldemar Teixeira de
Faria, o Farião. Em 2012 o Guarani volta a disputar uma competição
nacional após 32 anos, a série D do campeonato brasileiro.
Transporte
As principais vias de acesso da cidade são as Rodovias
MG-050, sendo essa a principal ligação à
Belo Horizonte e ao sudoeste mineiro, e a
BR- 494, principal saída pra São Paulo, Rio de Janeiro, Triângulo Mineiro e Sul de Minas, ligando diretamente à
BR- 381 e à
BR-262. No perímetro urbano, a
MG-050 e a
BR-494 formam o Anel Rodoviário da cidade cortando as regiões Nordeste, Noroeste, Oeste e Sudoeste.
O setor de Transporte é administrado pela Secretaria Municipal de
Trânsito e Transporte (Settrans). O transporte coletivo urbano na cidade
é realizado pelo Consórcio Transoeste, criado em 2012 e é composto
pelas empresas Trancid-Transporte Coletivo Cidade de Divinópolis Ltda.,
Exdil-Expresso Divinopolitano Ltda., Transpratur-Transportes Coletivos e
Turísticos Ltda.-EPP, Viação Daldegan Ltda.-ME e Empresa Braulino F.
Oliveira Ltda.
[27]
A cidade também conta com o
Aeroporto Brigadeiro Cabral,
aeroporto municipal que conta com saída regular de vôos comerciais
operados pela empresa Azul. A empresa começou a operar em 2015 com vôos
regulares para
Campinas. O
Aeroporto Brigadeiro Cabral é o principal aeroporto da região Centro Oeste.
[28]
O transporte ferroviário foi o principal responsável pelo crescimento
da cidade no fim do século XIX. Atualmente, o transporte ferroviário
que passa pela cidade está sob a responsabilidade da
Ferrovia Centro-Atlântica que é uma empresa privada do grupo
VALE e compõe uma das principais vias ferroviárias do Brasil.
Referências
«Divisão Territorial do Brasil». Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1 de julho de 2008. Consultado em 11 de outubro de 2008
«Mapa Político do Estado de Minas Gerais» (PDF). IBGE. 2009. Consultado em 2 de dezembro de 2009
IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010
«IBGE divulga as estimativas populacionais dos municípios em 2015». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 28 de agosto de 2015. Consultado em 24 de Janeiro de 2016
«Ranking IDHM Municípios 2010». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2013. Consultado em 9 de fevereiro de 2015
«Produto Interno Bruto Divinópolis - 2013». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 30 dez. 2015
cidadedivinopolis.com http://www.cidadedivinopolis.com/index.asp?c=paginas&modulo=informativo_exibe&url=218&categoriaextra=38&menuextra=1. Consultado em 24 de junho de 2012
«Clima: Divinópolis». Climate-Data.org. Consultado em 1° de janeiro de 2016. Cópia arquivada em 27 de dezembro de 2015
Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). «Série Histórica - Dados Diários - Temperatura Mínima (°C) - Divinópolis». Consultado em 17 de maio de 2015
Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). «Série Histórica - Dados Diários - Temperatura Máxima (°C) - Divinópolis». Consultado em 17 de maio de 2015
Institut
o Nacional de Meteorologia (INMET). «Série Histórica - Dados Diários - Precipitação (mm) - Divinópolis». Consultado em 17 de maio de 2015
Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). «Série Histórica - Dados Horários - Umidade Relativa (%) - Divinópolis». Consultado em 17 de maio de 2015
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«UPA começa a funcionar em novo endereço em Divinópolis». Centro-Oeste. 28 de março de 2014
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«Novo Centro Administrativo da Prefeitura de Divinópolis é inaugurado». Centro-Oeste. 16 de dezembro de 2016
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Divinópolis é destaque nacional na educação básica
«UFSJ | Universidade Federal de São João del-Rei». www.ufsj.edu.br. Consultado em 22 de fevereiro de 2017
«Governador assina estadualização da Funedi em Divinópolis». Centro-Oeste. 3 de abril de 2014
«Fundação Educacional de Divinópolis – FUNEDI». UEMG Unidade Divinópolis. 14 de março de 2013
CEMIG – Nossa História – Gafanhoto, Consultado em 26 de julho de 2016.
CEMIG – Energia e Você – Principais Usinas, Consultado em 26 de julho de 2016.
«Consórcio transoeste». www.consorciotransoeste.com.br. Consultado em 22 de fevereiro de 2017
2 Itaúna
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Itaúna é um
município brasileiro do
estado de
Minas Gerais. Está localizado no Quadrilátero Ferrífero, no Colar Metropolitano da
Região Metropolitana de Belo Horizonte, a apenas 76 km da capital. Limita-se ao sul com
Itatiaiuçu (Grande Belo Horizonte), ao leste com
Mateus Leme (Grande Belo Horizonte), ao oeste com
Carmo do Cajuru, ao norte com
Pará de Minas e, ao noroeste, com
Igaratinga.
"Itaúna" é um topônimo de origem
tupi que significa "pedra negra", através da junção dos termos
itá ("pedra") e
una ("negro")
[8].
História
Até
emancipar-se politicamente, Itaúna pertenceu administrativamente aos
municípios: Sabará: 1711 Pitangui: 1715 Pará de Minas: 1848 Pitangui:
1850 Pará de Minas: 1858 Pitangui: 1872 Pará de Minas: 1874 Itaúna:
1901. O Município foi instalado em 2 de janeiro de 1902 e sua criação
deu-se pela Lei Estadual número 319, sancionada pelo Governador Silviano
Brandão em 16 de setembro de 1901. Os distritos que compunham o
território de Itaúna quando de sua criação foram os de Santana do São
João Acima (sede do município e correspondente ao que ficou reduzido o
território atual), Carmo do Cajuru e o povoado dos Tinocos, desmembrados
de Pará de Minas; os de Itatiaiuçu e Conquista (hoje Itaguara),
desmembrados do município de Bonfim. A maior contribuição para a
historiografia da cidade é do historiador João Dornas Filho, itaunense
nascido em 7 de agosto de 1902.Sua obra mais conhecida de seus
conterrâneos é, evidentemente, a que tem por tema sua cidade natal:
"Itaúna - Contribuição para a História do Município", publicada em 1936.
De acordo com João Dornas Filho, o primeiro morador do município foi
Antônio Gonçalves da Guia, do que discordou o engenheiro e empresário
itaunense, já falecido, Osmário Soares Nogueira, também estudioso da
história da região, para quem o habitante pioneiro foi Manuel Pinto. A
polêmica sobre o primeiro povoador da região não se encerra nesses dois
nomes. Guaracy de Castro Nogueira, historiador e genealogista itaunense,
ex-reitor da Universidade de Itaúna, sustenta que o pioneiro na região
foi o Sargento-mor Gabriel da Silva Pereira, cujo penta neto, Osmando
Pereira da Silva, veio a ser prefeito da cidade. Sobre os primórdios do
município, assim narra João Dornas na obra citada: "O que se conhece da
história do Município de Itaúna está entrelaçado com a história de
Pitangui, Bonfim e Pará de Minas, pois o arraial de Santana de São João
Acima pertenceu, por muitos anos, a esses municípios". Continua o
historiador na obra editada em 1936: "Lugar de escassa tradição na
história do nosso Estado na época em que as minas de Vila Rica, Ribeirão
do Carmo e Sabarabuçu enchiam a imaginação e os alforges dos intrépidos
paulistas, Santana dormitava sossegadamente, lavrando a terra e criando
o gado nas margens do pobre e escachoante S. João, que ainda hoje
carreia nas suas águas o nosso minguado aluvião aurífero para as
venturosas paragens do Pitangui...". Ainda comentando o que chamou de
descobrimento do município: "Naquele tempo em que a descoberta do ouro
era a preocupação dominante dos paulistas, lugar que o não escondesse
nas suas entranhas não merecia a atenção do bandeirante. E esse era o
caso de Santana, que humilde e ignorada, plantava e criava para o
sustento dos mineradores vorazes" Um fato importante a ser salientado é a
grande riqueza que sempre pairou entre Itaúna e Itatiaiuçu terras de
grandes fazendeiros que levaram suas famílias a formarem o povoado de
Itatiaiuçu e Itaúna, em Itaúna o Bairro de Nossa Senhora de Lourdes bem
como a região do bairro Padre Eustáquio é formada em sua maioria por
descendentes destes grandes fazendeiros que tinham inclusive amizade com
a família real.
Geografia
Localização
Itaúna tem uma população de 90 783 habitantes
[5]
e uma área de 495,875 quilômetros quadrados. Localiza-se na região
cortada pelo paralelo 20º 04' 32" de latitude sul e pelo meridiano 44º
34' 35" de longitude oeste
[9].
Itaúna limita-se ao norte com
Igaratinga e
Pará de Minas, a leste com
Mateus Leme, ao sul com
Itatiaiuçu e a oeste com
Carmo do Cajuru[9]
Relevo
O relevo do município é 40% montanhoso, 40 % ondulado e 20% plano.
[10]
O ponto de altitude máxima em itaúna situa-se na Serra Azul, com 1.330
metros de altitude, no limite com o município de Itatiaiuçu.
[11][12] Já o ponto de altitude mínima é a Fazenda Córrego do Sítio, com 857 metros de altitude.
[9]
Hidrografia
Rio São João em Itaúna, MG, Brasil
A cidade é cortada pelo
Rio São João, afluente do
Rio Pará, que, por sua vez, é afluente do
Rio São Francisco. São afluentes do Rio São João: o Córrego do Soldado, o Ribeirão dos Capotos, o Ribeirão Calambau, o Ribeirão dos Coelhos
[9], o Ribeirão Joanica e o Ribeirão Bagaço.
Há duas represas no território: do Benfica e dos Britos. O município
faz parte das bacias hidrográficas: Bacia do Rio Pará (afluente do Rio
São Francisco) e Bacia do
Rio Paraopeba (afluente do Rio São Francisco).
O rio tem grande importância na cidade, e recentemente, a prefeitura
de Itaúna vem realizando projetos de limpeza e conservação do rio.
A localidade rural de Freitas, próxima a Itatiaiuçu é o local da nascente do
Ribeirão Serra Azul, que é conhecido na região pelo nome de Ribeirão dos Freitas. O ribeirão é represado no município de
Juatuba para formação do reservatório Serra Azul. O empreendimento, denominado Sistema Serra Azul, pertence à
Companhia de Saneamento de Minas Gerais (COPASA). A represa é a terceira maior do Sistema Integrado do Paraopeba. Nesse sistema as populações da
Região Metropolitana de Belo Horizonte são atendidas conjuntamente pelos sistemas de abastecimento do rio Manso, Serra Azul e
Vargem das Flores.
[13][14]
Clima
Pela classificação de Köppen, o clima de Itaúna é do tipo Cwa: Tropical de Altitude com verões quentes.
[9]
- Temperatura média de 21,8 °C
- Temperatura mínima anual: 13,2 °C
- Temperatura máxima anual: 32,2 °C
- Temperatura mínima absoluta: 7 °C
- Temperatura máxima absoluta: 35 °C
- Índice pluviométrico anual: 1.419 mm
- Umidade relativa do ar média: 64,15%
- Umidade relativa mínima do ar: 53,5 %
- Umidade relativa máxima do ar: 74,8%
Bairros
O
município possui atualmente cerca de 74 bairros: Aeroporto, Aeroporto
II, Alaita, Antunes, Bela Vista, Belvedere,Centenário, Centro, Cerqueira
Lima, Chácara do Quitão, Cidade Nova, Cidade Nova II, Bairro das
Graças, Distrito Industrial, Dona Jovenila, Eldorado, Fazenda da
Chácara, Garcias, Irmãos Auler, Itaunense, Itaunense II, Jadir Marinho,
João Paulo II, JK, Leonane, Lourdes, Morada Nova I, Morada Nova II,
Morro do Engenho, Morro do Sol, Murilo Gonçalves, Nogueira Machado,
Nogueirinha, Nova Vila Mozart, Novo Horizonte, Olímpio Moreira I,
Olímpio Moreira II, Palmeiras, Parque Jardim Santanense, Parque Jardim
América, Parque Primavera, Padre Eustáquio, Piaguassu, Piedade, Pio XII,
Residencial Santanense, Residencial São Geraldo, Res. Santa Edwiges,
Santa Edwiges, Santa Mônica, Santa Mônica II,
Santanense,
Santiago, Santo Antônio, São Bento, São Geraldo, São Judas Tadeu, Três
Marias, Tropical, Universitário, Vale das Aroeiras, Vale dos Pequis,
Várzea da Olaria,
Veredas, Veredas II, Vila Augusto Chaves, Vila Israel, Vila Mozart,
Vila Nazaré, Vila Santa Maria, Vila Tavares, Vila Vilaça e Vitória, Vila
Washington.
[9]
Povoados Rurais
Angu
Seco, Arrudas, Barragem, Barreiro, Braúna, Brejo Alegre, Cachoeirinha,
Cafuringa, Calambau, Camilot, Campos, Carneiros, Coelhos, Córrego do
Soldado,Deus me Livre, Freitas, Fundão, Grota dos Paulistas, Lopes,
Marques, Mato Grosso, Morro Grande, Paulas, Retiro dos Farias, São José
de Pedras, Sumidouro, Tocas, Três Barras e Vista Alegre,Vila Maçonaria.
[9]
Economia
Itaúna possui uma área de influência econômica e de serviços compreendida por treze municípios sendo:
Bonfim,
Carmópolis de Minas,
Crucilândia,
Igarapé,
Itaguara,
Itatiaiuçu,
Juatuba,
Mateus Leme,
Passa Tempo,
Piedade dos Gerais,
Piracema,
Rio Manso e
São Joaquim de Bicas.
A população total da área, incluindo o município de Itaúna chega a
275 000 habitantes, com uma área total aproximada de 3 812,86
quilômetros quadrados sendo os municípios localizados próximos à MG-050 e
à BR-381 (Fernão Dias).
A economia itaunense tem destaque nos setores de mineração, siderurgia, usinagem, têxtil. São empresas de Itaúna: a
ArcelorMittal, A Fundição Sideral, a Cia Tecidos Santanense, a BMB, a Magnetti Marelli, Viação Itaúna, a Minas Gusa, a Peripan, entre outras.
Outras empresas em que são destaques em Itaúna se encontram no
Distrito Industrial: Metalurgica Progresso, Metalurgica Àgape e
Metalurgica Vega.
Infraestrutura
Educação
Itaúna recebeu da
Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura,
em 1975, o título de Cidade Educativa do Mundo, pela alta qualidade do
ensino municipal e envolvimento da sociedade civil para a melhora dos
índices de educação. Itaúna é a sede da
Universidade de Itaúna com campi em Itaúna e
Almenara. Aproximadamente 8 000 alunos estudam diversos cursos de graduação e de pós-graduação.
A cidade possui ainda uma unidade do SENAI/CETEF. Respeitada
instituição de cursos técnicos, de aprendizagem, de qualificação e de
aperfeiçoamento profissional, já recebeu diversos prêmios em nível
nacional.
Saúde
O
Hospital Manoel Gonçalves (Bairro São Judas Tadeu) é mantido por uma
entidade e também possui parceria com a Prefeitura Municipal no
funcionamento do Pronto-Socorro 24 horas. O hospital possui cerca de 150
leitos. O município mantém também a Policlínica Municipal Doutor Ovídio
Nogueira Machado (São Geraldo) habilitada em exames especializados pelo
SUS. Existem postos de saúde em diversos bairros. Na área de psicologia
a Prefeitura mantém o CAPS-NAPS (Hospital Dia - Núcleo de atendimento
psico-social) e o CAPS-AD (Álcool e drogas).
Saneamento básico
O
Serviço Autônomo de Água e Esgoto é uma autarquia municipal responsável
pelo abastecimento de água e coleta de esgoto no município. A água
distribuída no município é captada na Barragem Velha após a Barragem do
Benfica e é tratada na ETA (Estação de tratamento de água) no bairro de
Lourdes, sendo distribuída pelas adutoras e armazenada em diversos
reservatórios nos bairros da cidade. Nos povoados rurais a maioria conta
com o sistema de captação através de poço artesiano e armazenamento.
Segurança pública
O município conta com os serviços de segurança pública de diversos órgãos.
Energia
A CEMIG
(Companhia Energética de Minas Gerais) é responsável pela distribuição
de energia no município. A empresa possui uma subestação localizada na
Rodovia MG-431 ao lado do Campus Verde da
Universidade de Itaúna, com capacidade de 65 mega watts, que atende aos municípios de Itaúna e
Itatiaiuçu. A iluminação pública municipal é gerenciada pela Prefeitura Municipal.
Transportes
Rodovias
Cortam o município duas rodovias estaduais:
MG-050 (Rodovia Newton Penido) e
MG-431 (Rodovia Nilo Penido).
Ferrovia
Cultura
Existem três teatros na cidade:
- Teatro Sílvio de Matos
- Teatro Vânia Campos
- Grande Teatro da Universidade de Itaúna.
Esporte
A
Prefeitura Municipal mantém todos os anos campeonatos regionais com a
participação dos núcleos esportivos da cidade e ainda convida algumas
equipes da região. Além disso mantém parceria com entidades que
administram os seguintes clubes: Praça de Esportes de Santanense, Praça
de Esportes de Garcias, Praça de Esportes de Lourdes, Praça de Esportes
Juscelino Kubitschek, Praça de Esportes do Padre Eustáquio e o
Poliesportivo do bairro Itaunense.
O Esporte Clube Itaúna é um clube de futebol profissional que não
disputa atualmente o módulo II da primeira divisão do Campeonato Mineiro
e tem como estádio o Estádio Municipal José Flávio de Carvalho. Neste
estádio joga também o clube Coimbra Esporte Clube.
Lazer
Itaúna
também contará com um shopping center completo, em um espaço de 5100 m²
no Centro. Terá 96 lojas entre âncoras, megalojas e lojas satélite,
cinema com tecnologia 3D e praça de alimentação. Ao lado do
empreendimento será construída uma torre de hotel com oito andares, tudo
isso no quarteirão da antiga Companhia Industrial Itaunense.
[15]
Pontos turísticos
- Gruta Nossa Senhora de Itaúna
- Museu Municipal Francisco Manuel Franco
- Estância Água Mineral Viva
- Barragem do Benfica
- Cachoeira "Cachoerinha"
- Igreja do Rosário
- Capela do Senhor do Bonfim
- Praça da Matriz
- Igreja da Matriz de Sant'Ana
- Campus Verde Universidade de Itaúna
- Escola Estadual de Itaúna
- Colégio Sant'Ana
- Estádio Municipal José Flávio de Carvalho
- Praça Celi
Referências
«Itaúna - MG». Consultado em 2 de janeiro de 2017
«Divisão Territorial do Brasil». Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1 de julho de 2008. Consultado em 11 de outubro de 2008
«Municípios de Minas Gerais». Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais. Consultado em 14 de dezembro de 2014
IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010
«Estimativas da população residente nos municípios brasileiros com data de referência em 1º de julho de 2014» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 28 de agosto de 2014. Consultado em 29 de agosto de 2014
«Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNU
D). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008
«Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010
http://www.fflch.usp.br/dlcv/tupi/vocabulario.htm
Matos, Ângelo Braz de, Itaúna, 2010, Editora Vile.
Prefeitura Municipal de Itaúna – Relevo
«Informações Municipais – Itaúna – MG». Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais – INDI. 13 de outubro de 2016
«Carta do Brasil – Igarapé SF-23-X-A-II-1». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. 13 de outubro de 2016
«APE Manancial Serra Azul». Companhia de Saneamento de Minas Gerais – COPASA. 29 de setembro de 2016
«Parecer Único SUPRAM CM n.º 238/2010» (PDF). Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – SEMAD. 18 de junho de 2010
3 Nova Serrana
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Nova Serrana é um
município brasileiro do
estado de
Minas Gerais.
Segundo o IBGE, o número de habitantes em estimativa de 2015 é de
89.859 habitantes. Em 2000, a cidade tinha 37.447 habitantes, e chegou
aos 73.273 habitantes em 2010, um crescimento vertiginoso de 95,7% em
apenas uma década
[carece de fontes].
Assim como
Franca, no interior paulista, e a região do
Vale dos Sinos, no
Rio Grande do Sul, o
centro oeste de
Minas Gerais se tornou importante na produção de calçados, sandálias e artigos calçadistas masculino, feminino e infantil.
São realizadas na cidade três feiras, que movimentam o setor e a economia do município que mais cresce no estado.
Geografia
Entre
vales e encostas (plano: 20%, ondulado: 40% e montanhoso: 40%), Nova
Serrana se insere na região brasileira conhecida como cerrado. Possui um
clima quente e seco na maior parte do ano. Na época de frio, o clima
também sofre mudanças significativas. Sua temperatura média é de Cº 22.
Possui área de 283,101 km². Temperatura média anual: 25,8 °C Índice
médio pluviométrico anual: 1272 mm Bioma: Cerrado Relevo (topografia):
Plano: 20%, ondulado: 40% e montanhoso: 40%
Seus principais cursos d'água são o Rio Pará e o Ribeirão da Fartura.
Sua altitude máxima é no morro com 910 metros e a mínima é de 699 metros.
Demografia
De
acordo com o Censo 2010 do IBGE em Nova Serrana foram contadas ao todo
21.901 domicílios ocupados e contamos com o crescimento populacional de
96,86% desde o censo 2000, somando ao todo uma população de 73.719
pessoas, sendo 38.091 homens e 35.628 mulheres. Em Nova Serrana são 1,07
homens para cada mulher e 0,94 mulheres para cada homem. Contando
também com uma população rural de 4.008 pessoas e população urbana de
69.711 pessoas. Domicílios ocupados no Nova Serrana: 21.901 Crescimento
populacional no Nova Serrana: 96,86% (10 anos) População do Nova
Serrana: 73.719 População masculina do Nova Serrana: 38.091 homens no
Nova Serrana População feminina do Nova Serrana: 35.628 mulheres no Nova
Serrana 1,07 homens para cada mulher 0,94 mulheres para cada homem a
população urbana de 69.711 pessoas população rural de 4.008 pessoas
[6]
Transporte
A
cidade é servida pela empresa TransNova, que detém a concessão por
muitos anos. Os ônibus circulam em quase todos os bairros da cidade e os
horários são esparsos ao longo do dia, tendo esperas de até uma hora
para tomar a condução.
A cidade possui também um terminal rodoviário, que a integra a
Belo Horizonte, as cidades da região metropolitana da capital e as cidades do Triângulo Mineiro e o interior de Minas.
Turismo
O
turismo em Nova Serrana é uma das áreas que devem ser investidas ao
longo dos anos, sabendo-se que este área gera muito emprego e renda.
Deve-se criar áreas de preservação permanente na cidade, como parques ou
jardins públicos.
- Pontos turísticos
Serra da Capelinha, Igreja da Matriz, Praça da Matriz, Igreja do Rosário, Praça Jardins do Lago.
- Principais eventos
Aniversário da cidade, festa do padroeiro São Sebastião, Feira do
Calçado e da Moda – Festa do Peão, Festa do Migrante, Febrac – Feira de
Máquinas e Componentes para Calçados, Festa do Reinado, Jogos da Amizade
Intercolegial.
- Artesanato
Bordados, tecelagem voltada para a confecção de calçados. Os
primeiros calçados produzidos em Nova Serrana eram artesanais. Apenas em
1948 foi implantada a primeira fábrica de botinas, registrada por Geny
José Ferreira.
Economia
O município, incrustado na região centro-oeste do estado, destaca-se pela sua produção de calçados: em
2004, era responsável pela produção de 55% dos calçados esportivos do
Brasil, firmando-se como o terceiro polo calçadista do país, atrás de
Franca (SP) e do
Rio Grande do Sul.
É importante frisar que, já a algum tempo, a cidade vem se destacando
mais pela pesquisa em novas tecnologias, qualidade e design de seus
calçados do que pelas cópias e falsificações. Não se pode negar que
ainda há calçados falsificados sendo fabricados em fábricas que
funcionam irregularmente, mas temos que ponderar que se trata de alguns
poucos fabricantes isolados.
O sistema local de produção de Nova Serrana orbita exclusivamente em
torno da fabricação de calçados esportivos com preços populares. Segundo
um estudo do professor Wilson Suzigan, da
Unicamp[carece de fontes], em 1972 existiam 48
fábricas de calçados de
couro na cidade. O número saltou para 400 em
1985,
época em que as fábricas passaram a trabalhar com materiais sintéticos,
cujas vantagens são o preço mais baixo e o processo de transformação
mais simples em relação ao couro. Em
2004,
a cidade contava com 854 empresas, que geravam aproximadamente 21 mil
empregos diretos e produziam 77 milhões de pares por ano.
Educação
Hoje
a cidade possui seis escolas estaduais, quatorze escolas municipais,
seis escolas particulares sendo uma do ensino especial, uma escola
técnica e duas faculdades atendendo o ensino superior nos cursos de
administração de empresas e ciências contábeis. A cidade conta ainda com
três escolas com o ensino pré-vestibular. Devido ao grande fluxo de
pessoas e o número de empregos disponíveis, a educação recebe uma
influencia negativa, gerando assim um índice de 17% de evasão escolar e
7,10% de analfabetismo.
Referências
«Divisão Territorial do Brasil». Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1 de julho de 2008. Consultado em 11 de outubro de 2008
IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2015). «Estimativas da população residente nos municípios brasileiros com data referência em 2015» (PDF). Consultado em 1 de novembro de 2015
«Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008
«Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010
|
4 Bom Despacho
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Município de Bom Despacho |
"Cidade Sorriso"
"A Cidade da Senhora do Sol"
"Capital Mineira do Leite"
"Metrópole do Interior" |
Igreja Matriz de Nossa Senhora do Bom Despacho |
|
Hino |
Aniversário |
1 de junho |
Fundação |
1 de junho de 1912 (104 anos)[1] |
Gentílico |
bom-despachense |
Lema |
Fé, Energia e Trabalho |
Padroeiro(a) |
Nossa Senhora do Bom Despacho, Nossa Senhora do Rosário, Nossa Senhora da Assunção e Imaculada Conceição de Maria[2][3] |
CEP |
35600-000 |
Prefeito(a) |
Fernando Cabral (PPS)
(2017–2020) |
Localização |
Localização de Bom Despacho em Minas Gerais
Localização de Bom Despacho no Brasil |
19° 44' 09" S 45° 15' 07" O |
Unidade federativa |
Minas Gerais |
Mesorregião |
Central Mineira IBGE/2008[4] |
Microrregião |
Bom Despacho IBGE/2008[4] |
Municípios limítrofes |
Moema, Martinho Campos, Araújos, Leandro Ferreira, Dores do Indaiá, Santo Antônio do Monte, Luz |
Distância até a capital |
156 km |
Características geográficas |
Área |
1 213 km² (Brasil: 1212º, MG: 38º)[5] |
Área urbana |
10.0 km² (MG: 36º) – |
Distritos |
Bom Despacho e Engenho do Ribeiro |
População |
49 650 hab. (Brasil: 651º / MG: 72º) – Est. IBGE/2016[6] |
Densidade |
40,93 hab./km² |
Altitude |
768 m |
Clima |
Tropical de altitude Cwa |
Fuso horário |
UTC−3 |
Indicadores |
IDH-M |
0,799 (MG: 3º) – alto PNUD/2000[7] |
Gini |
0.49 PNUD/2013[8] |
PIB |
R$ 926,839 IBGE/2013[9] |
PIB per capita |
R$ 19,169 38 IBGE/2013[9] |
Página oficial |
Prefeitura |
bomdespacho.mg.gov.br |
Câmara |
camarabd.mg.gov.br |
Bom Despacho é um município brasileiro localizado na Mesorregião Central Mineira, no estado de Minas Gerais, na região do Alto São Francisco, a 768 metros de altitude. Com uma área de 1.213,5 km², fica a 156 km de Belo Horizonte.
É considerada polo para algumas cidades de pequeno porte próximas tendo
recebido em 2015 o título de 4ª melhor cidade de pequeno porte de Minas
Gerais[10]. Está interligada aos principais centros urbanos da região por rodovias asfaltadas como a BR-262 e MG-164, esta última liga o município a BR-040.
História
O
processo de ocupação do município se iniciou em meados de 1770,quando
foi erguida a Igreja Cruz do Monte.Nas imediações da Igreja foram
erguidas construções,que ajudaram na formação do Arraial da Nossa
Senhora do Bom Despacho.
Em 1812 o Arraial atingiu a condição de instituição civil.O Município se emancipou em 1 de junho 1912 desmembrando-se de Santo Antônio do Monte.
Hierarquia urbana
Segundo os critérios do IBGE, Bom Despacho faz parte da Mesorregião Central Mineira, uma das 12 instituídas pelo órgão em Minas Gerais. A mesorregião
é composta por 30 municípios onde vivem cerca de 466.521 pessoas. Bom
Despacho é a segunda mais populosa cidade da mesorregião, atrás apenas
de Curvelo.[11]
Ainda de acordo com a classificação do IBGE, o município faz parte da Microrregião de Bom Despacho, que reúne 12 municípios que, somados, possuem cerca de 166.199 habitantes, sendo o mais populoso dos municípios do grupo.[11]
O governo de Minas Gerais adota uma classificação regional diferente,
na qual o estado é dividido em dez Regiões de Planejamento. Bom
Despacho está localizado na Região VI, Centro-Oeste de Minas, onde é o 4º município mais populoso.[12]
População
De acordo com a estimativa do IBGE, em julho de 2016 o município tinha 49 650 habitantes.[6]
O último censo demográfico, realizado em 2010, apontou uma população de
45.624 habitantes, sendo a maior parte com idade entre 20 e 39 anos,
cerca de 32%. Logo em seguida está a faixa etária de 0 a 19 anos com
30,5%, dos 40 aos 59 anos com 25,5% e as pessoas acima de 60 anos
representam 12% da população total. Ademais, cerca de 94,1% da população
reside na cidade. Os outros 5,9% moram na área rural do município. Em
Bom Despacho cerca de 49,6% dos habitantes são homens e 50,4% mulheres
(Base: Censo 2010)[13].
População de Bom Despacho
Ano |
Habitantes |
Variação (%) |
1999 |
38.883 |
|
2000 |
39.256 |
0,96 |
2001 |
40.490 |
3,14 |
2002 |
40.914 |
1,04 |
2003 |
41.364 |
1,09 |
2004 |
42.310 |
2,28 |
2005 |
42.833 |
1,23 |
2006 |
43.353 |
1,21 |
2007 |
42.260 |
-2,52 |
2008 |
43.898 |
3,87 |
2009 |
44.265 |
0,83 |
2010 |
45.624 |
3,07 |
2011 |
46.060 |
0,95 |
2012 |
46.482 |
0,91 |
2013 |
48.350 |
4,01 |
2014 |
48.802 |
0,93 |
2015 |
49.236 |
0,88 |
2016 |
49.650 |
0,84 |
Fonte: IBGE
Economia
O Produto Interno Bruto (PIB),
ou seja, tudo aquilo que o município produziu durante o ano, totalizou
R$929,7 milhões em 2013, a preços correntes. Por sua vez, o PIB per capita
alcançou R$19,2 mil no mesmo ano. A maior parte do PIB de Bom Despacho
advém do setor de serviços, cerca de 50,8%. A indústria é responsável
por 16,1%, a agropecuária 8,6% e o restante, 24,3%, são impostos e
serviços da Administração Pública e Seguridade Social[14].
PIB[15] - Bom Despacho
2014 |
1.000,8 bilhão |
2013 |
926,8 milhões |
2012 |
811,5 milhões |
2011 |
706,7 milhões |
2010 |
630,3 milhões |
2005 |
409,4 milhões |
2000 |
188,2 milhões |
Até 2014 os principais produtos agrícolas do município, ou seja,
aqueles de maior produção, extensão de plantio e colheita, foram a cana
de açúcar, o milho e a soja. Somente esses três produtos são
responsáveis por 6.470 hectares de área plantada e colhida, além de
217.100 toneladas de produção ao ano.
Principais produtos agrícolas - Bom Despacho, ano 2014[16]
Produto |
Produção (t) |
Área colhida (ha) |
Cana de açúcar |
200.900 |
2.870 |
Milho |
11.200 |
1.600 |
Soja |
5.000 |
2.000 |
Mandioca |
1.980 |
110 |
Melancia |
900 |
30 |
Feijão |
250 |
250 |
Arroz em casca |
48 |
40 |
Além disso, assume destaque a pecuária e outras culturas. São 83.893
cabeças de gado e uma produção leiteira de 67.734 litros por dia (2014).
Isso faz da Microrregião de Bom Despacho
uma das maiores bacias leiteiras do Brasil. Ademais, a cidade possuía
até 2014 cerca de 1.015 milhão cabeças de galináceos e 56.116 de suínos.
O município ainda produziu 4.938 dúzias de ovos e 10.500 quilos de mel[17].
Emprego
Bom
Despacho, até 2010, contava com uma população economicamente ativa
ocupada de 23.653 pessoas. Já a população economicamente ativa
desocupada era de 1.781 pessoas. A inativa era de 7.856 pessoas.
Características da mão de obra - Bom Despacho
|
2000 |
2010 |
% dos ocupados com ensino fundamental completo |
43,38 |
57,31 |
% dos ocupados com ensino médio completo |
29,25 |
40,00 |
% dos ocupados com rendimento de até 1 salário mínimo |
44,53 |
11,38 |
% dos ocupados com rendimento de até 2 salário mínimo |
77,24 |
66,86 |
Percentual dos ocupados com rendimento de até 5 salários mínimo |
91,95 |
92,68 |
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, 2013.
Em torno de 12,59% das pessoas com idade de 18 anos ou mais e
ocupadas no município, em 2010, trabalhavam no setor agropecuário, 0,11%
na indústria extrativa, 14,09% na indústria de transformação, 8,26% no
setor de construção, 0,98% nos setores de utilidade pública, 18,39% no
comércio e 41,51% no setor de serviços[18].
No ano de 2013 havia em Bom Despacho 10.808 empregos formais, isto é,
empregos com carteira assinada. Em 2014 esse número aumentou para 11.331[19].
Criação líquida de emprego - Bom Despacho
|
2007 |
2008 |
2009 |
2010 |
2011 |
2012 |
2013 |
2014 |
2015 |
Total |
Admissões |
4.180 |
4.539 |
4.617 |
5.725 |
5.556 |
5.788 |
6.907 |
6.662 |
5.706 |
49.680 |
Demissões |
4.109 |
4.408 |
4.281 |
5.362 |
5.434 |
5.417 |
5.938 |
6.461 |
5.782 |
47.192 |
Saldo |
71 |
131 |
336 |
363 |
122 |
371 |
969 |
201 |
-72 |
2.488 |
Fonte: Ministério do Trabalho, CAGED (2016).
Pobreza e renda
A renda per capita média de Bom Despacho cresceu 25,1% no intervalo entre o ano 2000 e 2010, ao passar de R$647,07 para R$809,90. O Índice de Gini
é um indicador utilizado para medir o grau de concentração de renda em
uma sociedade. Numericamente, varia de 0 a 1, quanto mais perto de 0
menor a desigualdade de renda e, por outro lado, quanto mais próximo de 1
maior a desigualdade de renda. Bom Despacho obteve um Gini de 0,59 em
2000 e 0,49 no ano de 2010. Ou seja, neste período houve queda da
desigualdade de renda entre as pessoas. A proporção de pessoas pobres,
isto é, com renda domiciliar per capita inferior a R$ 140,00 (a preços de agosto de 2010), alcançou 2,96% da população total.
Indicadores sociais - Bom Despacho
|
2000 |
2010 |
Renda per capita (em R$) |
647,07 |
809,90 |
% de extremamente pobres |
2,35 |
0,66 |
% de pobres |
13,29 |
2,96 |
Índice de Gini |
0,59 |
0,49 |
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil, 2013.
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M) de Bom Despacho divulgado
em 2010 alcançou nota de 0,750, o que situa esse município na faixa de
desenvolvimento humano alto (IDH-M entre 0,700 e 0,799). A dimensão que
mais contribuiu para o IDH-M de Bom Despacho foi o item Longevidade, com
índice de 0,861. Logo depois veio a Renda, com índice de 0,742, e em
seguida a Educação, com índice de 0,661. Com isso, Bom Despacho ocupa a
551ª posição entre os 5.565 municípios brasileiros, isto significa que a
cidade faz parte dos primeiros 10% daqueles municípios com melhor
desenvolvimento humano no País.
Índice de Desenvolvimento Humano - Bom Despacho
|
2000 |
2010 |
IDH-M |
0,665 |
0,750 |
IDH-M Educação |
0,529 |
0,661 |
IDH-M Longevidade |
0,786 |
0,861 |
IDH-M Renda |
0,706 |
0,742 |
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil, 2013.
Educação
Na
área da educação, o município está estruturado da seguinte forma: Ao
todo, são 36 escolas, sendo 24 públicas e 12 particulares. Somente 1
escola está localizada na zona rural, as demais estão situadas na área
urbana de Bom Despacho. Do total das escolas 18 oferecem ensino
infantil, 20 ensino fundamental, 10 ensino médio, 2 educação de jovens e
adultos e 1 com educação especial substitutiva. Ademais, das escolas
públicas 14 são municipais e 10 estaduais. Ao todo, no município em 2014
foram realizadas 10.694 matrículas[20]. A tabela abaixo mostra os resultados alcançados por Bom Despacho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
Ideb - Bom Despacho
Rede de Ensino/Ano |
2007 |
2009 |
2011 |
2013 |
2015 |
Ensino estadual, 4ª série e 5º ano |
5.3 |
6.0 |
6.5 |
6.6 |
6.6 |
Ensino estadual, 8ª série e 9º ano |
3.3 |
4.1 |
4.5 |
4.8 |
4.6 |
Ensino municipal, 4ª série e 5º ano |
4.4 |
5.9 |
5.9 |
6.1 |
6.1 |
Ensino Público (Estadual e Municipal) |
4.8 |
6.0 |
6.2 |
6.3 |
6.3 |
Fonte: INEP, 2016.
A taxa de analfabetismo
entre a população de 15 anos ou mais de idade era 9,4% no ano 2000. Em
2010 a taxa foi reduzida, situada nos 5,8%. Em Bom Despacho, até 2010,
havia 3.564 pessoas com nível superior completo. O município conta com
um centro universitário, além de várias faculdades de ensino presencial e à distância.
Indicadores da Educação
|
1991 |
2000 |
2010 |
% da população com 18 anos ou mais com ensino fundamental completo |
24,67 |
36,87 |
52,22 |
% da população de 5 a 6 anos frequentando a escola |
34,42 |
89,01 |
100 |
% da população de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental |
49,13 |
79,57 |
87,21 |
% da população de 15 a 17 anos com ensino fundamental completo |
19,29 |
55,52 |
64,11 |
% da população de 18 a 20 anos com ensino médio completo |
10,33 |
29,05 |
46,04 |
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil, 2013.
A cidade a partir de 2016 passou a ter um câmpus do Centro Universitário UNA, que conta com 17 cursos de diversas áreas do conhecimento.[21]
Saúde
A mortalidade infantil
(mortalidade de crianças com menos de um ano de idade) em Bom Despacho
passou de 22,6 por mil nascidos vivos, em 2000, para 12,9 por mil
nascidos vivos, em 2010. Já a esperança de vida
ao nascer na cidade passou de 72,1 anos em 2000 para 76,7 no ano de
2010. A taxa de fecundidade total, que é o número de filhos por mulher,
chegou a 2,2 em Bom Despacho. Em 1991, era 3 filhos para cada mulher[18].
Quanto a estrutura médico-hospitalar na cidade, em 2015, havia 1,63
médico e 2,09 leitos para cada mil habitantes. Ademais, neste mesmo ano,
100% da população já estava coberta pelo Programa Saúde da Família (PSF).
Principais causas de óbito em Bom Despacho
|
Causas |
Número de óbitos entre 2006-2014 |
1º |
Aparelho circulatório |
236 |
2º |
Aparelho respiratório |
235 |
3º |
Aparelho digestivo |
98 |
4º |
Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas |
75 |
5º |
Neoplasias - tumores |
67 |
6º |
Doenças infecciosas e parasitárias |
58 |
7º |
Lesões, envenenamentos e causas externas |
29 |
8º |
Doenças no sangue, transtornos imunitários |
23 |
9º |
Sinais e achados anormais em exames clínicos e laboratoriais |
19 |
10º |
Doenças no período perinatal |
16 |
11º |
Doenças sistema nervoso |
14 |
Fonte: IBGE - Morbidades hospitalares.
Infraestrutura urbana
Em Bom Despacho, até 2010, havia 14.546 domicílios particulares permanentes[22],
ou seja, imóveis exclusivamente para habitação. Já em 2015, o número de
residências urbanas e rurais era, respectivamente, 18.708 e 1.759 (Cemig).
Ademais, o município contava com cerca de 200 Km de vias urbanas, sendo
responsáveis por abrigar um tráfego de 26.922 veículos[23].
Referente a estrutura dos domicílios 93,4% tinham coleta de lixo,
98,6% eram abastecidos com água, 92,1% possuíam esgotamento sanitário
adequado, 98,2% serviço de energia elétrica e 32,8% acesso à internet[24] (2010).
Geografia
Rio Lambari - Bom Despacho
O relevo predominante na região de Bom Despacho são as formas planas,
onde também são observadas as planícies fluviais dos Rios São
Francisco, Pará, Picão e Indaiá, caracterizados por terraços e várzeas,
com ocorrência de áreas de permeabilidade acentuada, sujeitas as
inundações periódicas. Tais características geomorfológicas conferem à
região uma topografia geral pouco acidentada. A vegetação, por sua vez,
se for excluído as áreas reflorestadas com eucalipto, as pastagens e as
áreas onde se desenvolve a agricultura, as formações vegetais de
ocorrência no município são compostas por: cerrado, campo cerrado,
capoeira, campos e matas ciliares ou de galeria. A rede hidrográfica
bom-despachense tem como principais cursos de água, o São Francisco e o
Lambari, na fronteira leste, e os rios Capivari, Machados e Picão, entre
outros cursos de menor vulto. De modo geral, o município é bem servido
de recursos hídricos.
Bom Despacho está na Mesorregião Central Mineira. Tem como pertencentes ao município o distrito do Engenho do Ribeiro,
além dos povoados da Passagem, Mato Seco, Capivari dos Macedos, Retiro
dos Agostinhos, Capivari dos Eleutérios, Capivari dos Alves, Capivari
dos Marçal, Córrego Areado, Lagoa do José Luís, Povoado do Vilaça,
Extrema, Pulador, Água Doce, Ermo e Povoado da Garça. A cidade de Bom
Despacho faz divisas com sete municípios, são eles: Martinho Campos, Leandro Ferreira, Araújos, Santo Antônio do Monte, Moema, Luz e Dores do Indaiá.
Lazer e turismo
Cultura e festas tradicionais
7º Batalhão da PMMG - Bom Despacho
Praça Matriz - Bom Despacho
Bom Despacho é uma cidade hospitaleira, alegre e com muitas atrações
durante todo o ano. Entre as festas assume destaque o Desfile Cívico de
Aniversário da cidade, dia 1º de junho; o Arraía BD, que também acontece
em junho; o Encontro Nacional dos Motociclistas, em julho; Cavalgada do
Padre Libério, em julho; o Festival Gastronômico e Artesanal de Bom
Despacho (Festigarte), no mês de agosto; Festa do Reinado (Assunção de
Nossa Senhora), 15 de agosto; Desfile Cívico de 7 de Setembro; Exposição
de Bom Despacho, que ocorre em setembro; a Inauguração das Luzes de
Natal, no início de dezembro. Ademais, existem outras datas
comemorativas como a Festa de Santa Rosa de Lima; de São Sebastião; de
São Benedito; Dia da Padroeira Nossa Senhora do Bom Despacho. No Parque
Mata do Batalhão, que está localizado no 7º Batalhão da Polícia Militar,
acontece durante todo o ano atividades como concertos, caminhadas e
apresentações artísticas.
Administração pública
Finanças municipais
Os
recursos captados e administrados pela Prefeitura de Bom Despacho para
fazer frente às despesas do município totalizaram R$98,4 milhões no ano
de 2015, acréscimo de 14,4% em relação ao ano anterior. As receitas
correntes são a maioria. Nela estão inseridas as receitas tributárias,
como a arrecadação do Imposto sobre a Predial e Territorial Urbana (IPTU), o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), além das transferências intergovernamentais que é a maior parte.
Prefeitura Municipal de Bom Despacho Receita[25]- R$ milhões
|
2014 |
2015 |
Receita Total |
86.042 |
98.401 |
Como se vê, a receita tributária do município foi de R$16,3 milhões
em 2015, cerca de 17,2% superior ao ano de 2014. Tanto o IPTU como o ISS
são os impostos de maior arrecadação, foram responsáveis, juntos, por
68,7% de toda receita tributária do município. Entretanto, a fonte de
recurso mais relevante para as prefeituras, e em Bom Despacho não é
diferente, se chama Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Prefeitura Municipal de Bom Despacho Receita Tributária[26] - R$ milhões
|
2014 |
2015 |
IPTU |
4,22 |
5,11 |
ISS |
4,49 |
6,09 |
ITBI |
2,63 |
2,22 |
IR |
0,821 |
0,945 |
Taxas |
1,78 |
2,01 |
Total |
R$13,9 milhões |
R$16,3 milhões |
Bom Despacho recebeu algo em torno de R$24,5 milhões em 2015. É
mediante essa transferência que as prefeituras conseguem alavancar seus
investimentos na cidade. O lado lesivo disso é que boa parte dos
municípios são dependentes do FPM, ou seja, em anos de repasses apáticos
há queda dos investimentos e com isso diminuição dos serviços prestados
a população.
Prefeitura Municipal de Bom Despacho Fundo de Participação dos Municípios - FPM[26]
|
2014 |
2015 |
Transferência - FPM |
R$23,1 milhões |
R$24,5 milhões |
Em paralelo às receitas está o comportamento dos gastos municipais.
Este item, por sua vez, engloba as despesas com pessoal e encargos
sociais, além dos investimentos realizados na cidade. Em 2015 o gasto
total foi de R$ 94,2 milhões, 23,4% superior ao do ano anterior. Este
acréscimo é explicado principalmente pelo aumento dos investimentos na
cidade em áreas como a saúde, educação e infraestrutura.
Prefeitura Municipal de Bom Despacho Despesa[25] - R$ milhões
|
2014 |
2015 |
Despesa Total |
76.325 |
94.254 |
As despesas de uma cidade não são poucas, afinal, o município precisa
atender a demanda crescente dos cidadãos e melhorar cada vez mais os
serviços prestados a toda população. Aqui estão inseridos serviços como
os de limpeza urbana, iluminação pública, infraestrutura, saúde,
educação, além daqueles relacionados a promoção do esporte, lazer e
cultura. Mais da metade das receitas municipais são aplicadas nas áreas
da saúde e educação, cerca de 30% e 27%, respectivamente.
Prefeitura Municipal de Bom Despacho Aplicação de recursos na Saúde e Educação[26] %
Limites |
2014 |
2015 |
2016* |
Saúde - 15% |
29,10 |
24,85 |
30 |
Educação - 25% |
27,14 |
28,01 |
27 |
*Valor estimado para o ano de 2016.
Prêmios
- Prêmio Mineiro de Excelência em Gestão Pública Municipal: Realizado
pelo Governo de Minas Gerais e o Instituto Qualidade Minas no biênio
2013-2014[27];
- Prêmio Cidades Sustentáveis: Realizado pela Rede Nossa São Paulo,
Instituto Ethos, Rede Social Brasileira por Cidades Justas e
Brasileiras, em 2014[28];
- Finalista do Prêmio Experiências Exitosas em Vigilância em Saúde: Realizado pelo Governo de Minas Gerais, em 2014;
- Prêmio Municiência: Realizado pela Confederação Nacional dos Municípios, em 2015[29];
- Finalista do IX Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor-MG, em 2016.
Religião
Clima
Em 19 de julho de 2000, foi registrada na cidade a temperatura de -3,4 °C.[30]
Os dados climatológicos a seguir, representam uma média do período entre 1961 e 1990.
[Esconder]Dados climatológicos para Bom Despacho, Minas Gerais - Brasil |
Mês |
Jan |
Fev |
Mar |
Abr |
Mai |
Jun |
Jul |
Ago |
Set |
Out |
Nov |
Dez |
Ano |
Temperatura máxima média (°C) |
29,4 |
30 |
30 |
28,6 |
27,1 |
26,2 |
26,5 |
28,7 |
28,7 |
29,7 |
29,1 |
28,6 |
30 |
Temperatura mínima média (°C) |
18,3 |
18,6 |
18,2 |
16,5 |
13,8 |
11,7 |
11,2 |
12,8 |
14,9 |
17 |
17,7 |
18,3 |
8,8 |
Precipitação (mm) |
264,7 |
182,8 |
142,7 |
64,7 |
33,3 |
16,5 |
11,7 |
11,5 |
54,2 |
118,5 |
191,5 |
282,5 |
1 374,6 |
Fonte: [31] Outubro 2012 |
Imigração alemã
Na
década de 1920, Bom Despacho recebeu duas colônias de imigrantes
estrangeiros de nacionalidade predominantemente alemã. Nos dias de hoje,
a tradição e a história destes imigrantes está quase totalmente
esquecida.
O fluxo de estrangeiros para terras brasileiras havia diminuído bastante como consequência da Primeira Guerra Mundial (1914-1918),
mas cresceu devido à situação dos países europeus após o conflito. Por
meio do ministério da agricultura do então Presidente do Estado de Minas Gerais, Artur Bernardes, e do então prefeito de Bom Despacho, Faustino Assunção, foram implantadas nas terras do município, a Colônia Álvaro da Silveira em 1920 e a Colônia David Campista em 1921.[32][33]
Referências
|
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